3.2.11

ANIVERSÁRIO DA DANDA


Uma coisa que é muito clara pra mim de tudo que está na Bíblia é que tudo na vida passa… e como passa!
Olhando pra trás posso constatar que muitas coisas aconteceram nos últimos dezoito anos de minha vida, mas certamente um fato que me marcou foi o nascimento de minha filha Dandara. Esse fato me marcou inclusive por dentro (pude ver isso em um exame, quando o medico chamou atenção para a marca da cesariana em meu útero…
Parece que foi ontem que eu sai de minha casa em Fortaleza por volta das 21h para ir à um hospital e “ter” a minha filha. Era muito estranho estar com quarenta e duas semanas de gravidez e não ter entrado em trabalho de parto. saí esse horário porque minha cirurgia estava agendada para as primeiras horas da manha do dia 04.02.1993.
Deus havia marcado esse parto em sua agenda - por volta das 5h senti as primeiras contrações, mas não era prudente esperar. Também penso que o senhor queria que eu fosse mãe primeiro, antes de ter uma profissão, pois um dia depois seria minha formatura como arquiteta.
Dandara fez parte de todas as coisas boas em minha vida, abraçou minha profissão e meu ministério, também estava comigo nas horas difíceis.
Meu dia começa sendo uma festa pra ela, e no meu coraçao o desejo é que a bençao que foi liberada sobre a vida de Rebeca esteja sobre sua cabeça:
Gn 24.60 - “e abençoaram a Rebeca, e disseram-lhe: Irmã nossa, sê tu a mãe de milhares de miríades, e possua a tua descendência a porta de seus aborrecedores!”
Ana Cunha Araújo

2 comentários:

Unknown disse...

Ana, que texto bonito...escrito com uma inspiração de amor incondicional...é claro, de mãe.
A vida realmente passa, e depressa, e tudo que temos a fazer é cumprir a nossa missão.
Depois que me aposentei fiquei 2 anos na "moleza", e até comecei a fazer jardinagem com certa constância. Daí apareceu um convite para dar aulas, apenas uma noite por semana, que se extendeu para mais um semetre... em seguida, uma convocação para outro trabalho, e assim vai.
Enfim, meu barco da vida singra mares desconhecidos a cada dia, evoluindo com o sol e as estrelas.
Aprendo a cada dia a praticar o desapego, seja deixando de comer um pouco, seja alterando minha rotina e tentando novas vivencias, mas principalmente entendendo que as mudanças são constantes e inevitáveis nesse universo que está em constante movimento.

Ana Cunha Araújo disse...

Obrigada Prof. Mário. Reler agorinha seu comentário me deu um novo ânimo para também ir praticando alguns "desapegos"... Que o senhor lhe abençoe sempre!