6.3.10

TEMPO DE VIRAR O JOGO!

Fonte: www.josiangel.spaceblog.com.br/633899/A-DIFERENCA-ENTRE-FORCA-E-CORAGEM/

Nm 13.31 a 33“Disseram, porém, os homens que subiram com ele: Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nos. Assim, perante os filhos de Israel infamaram a terra que haviam espiado, dizendo: A terra, pela qual passamos para espiá-la, é terra que devora os seus habitantes; e todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura. Também vimos ali os nefilins, isto é, os filhos de Anaque, que são descendentes dos nefilins; éramos aos nossos olhos como gafanhotos; e assim também éramos aos seus olhos.”

O texto bíblico em questão mostra uma situação onde o povo hebreu caminhava em direção a Canaã – a terra prometida. Deus havia orientado Moisés a separar um príncipe de cada tribo para fazer parte da equipe que iria a frente, a fim de vistoriar a terra e trazer um relatório para os demais, de forma que fossem fortalecidos e continuassem a caminhada.

PRÍNCIPE - cabeça da casa de seus pais entre os milhares de Israel.

Doze príncipes, doze líderes em potencial! O natural seria que todos eles assumissem uma postura de corajosos guerreiros, no entanto, o que ficou registrado foi que a maioria deles – dez – entrou em pânico diante da terra e dos habitantes dela.

O que leva um líder em potencial a assumir uma postura adoecida e medrosa? O que precisa ser alterado nos valores para que a postura correta possa ser assumida?

No caso dos representantes de Israel, somente dois deles conseguiram manter a postura correta e responder com eficiência ao comando estabelecido. Diante do povo eles disseram: “... Subamos animosamente, e apoderemo-nos dela; porque bem poderemos prevalecer contra ela.”Nm 13.30.

Ao contrário, a fala dos outros dez líderes denunciava o nível de pavor que estava em suas almas – “éramos aos nossos olhos como gafanhotos; e assim também éramos aos seus olhos”Nm 13.33.

A autora Joyce Meyer (2008 – pp182) afirma: “O medo atormenta e impede o progresso. Faz com que as pessoas que deviam ser ousadas e ativas recuem, se escondam e sejam covardes e tímidas. O medo é um ladrão. Ele rouba o nosso destino” .

Neste caso o medo realmente roubou o destino de dez tribos – aqueles homens e sua descendência não puderam entrar em Canaã, pois morreram no deserto.

Joyce Meyer* (2008 – pp187) relata uma estória contada por um pregador, que é muito interessante: “Um pássaro sábio sabe que o espantalho é apenas um aviso. Ele anuncia que algum fruto muito suculento e delicioso está pronto para ser colhido. Existem espantalhos nos melhores jardins... Se eu for sábio, também devo olhar para os espantalhos como se fossem um convite. Cada gigante no caminho que faz com que eu me sinta um gafanhoto é apenas um espantalho acenando para mim, para mostrar-me as mais ricas bênçãos de Deus” .

Chegou o tempo da mudança, da renovação na mente que é proposta em Rm 12.2“E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus”.

O Senhor tem grandes conquistas preparadas para nos entregar. Ele só espera que a nossa mente seja transformada e que a nossa visão seja ampliada.

Você não é um pequeno gafanhoto, e nem tão pouco um gatinho indefeso. Você foi chamado para ser filho do Leão da Tribo de Judá, aquele que venceu tudo!

Ana Cunha Araújo


*Meyer, Joyce – A mulher confiante / Joyce Meyer; traducao de Idiomas e Cia. – Belo Horizonte: Belo publicações, 2008.

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